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Cronologia do Crime
Data desconhecida: PJ e MP são avisados que algo se prepara contra Tancos e não cumprem a sua OBRIGAÇÃO de informar os militares para reforçarem a defesa dos paióis e até apanhar os assaltantes em flagrante delito.
De acordo com o processo, a ideia de assaltar um paiol de Tancos tinha como objetivo furtar armas para vender à ETA, uma organização terrorista basca que não existe há vários anos, entregou as suas armas e viu muitos dos seus militantes presos serem amnistiados. Só magistrados muito estúpidos que não sabem ler jornais é que colocam isso no processo. Toda a gente acredita que uma parte do material roubado se destina ao grupo de terroristas incendiários que o MP e PJ não descobriram ou não querem descobrir, apesar de muita gente saber quem são.
Cronologia incompleta do Expresso
2017
28 de junho: Assalto ao paiol com roubo de importante material explosivo.
04 de julho: Joana Marques Vidal que se queixa de falta de pessoal tira com legalidade duvidosa a investigação da PJM para a colocar na PJ civil que luta com muita falta de pessoal.
04 de agosto: O coronel Vieira vai ao Ministério da Defesa pedir que o MD interceda para que a investigação volte aos militares porque tem um plano para uma operação de recuperação do material roubado. O Expresso e o MP designam de operação ilegal quando não há nada mais legal que recuperar explosivos perigosíssimos que nas mãos de incendiários homicidas em liberdade podem causar estragos e mortes importantes. A operação teria o apoio da GNR. Não ficou provado que a operação tenha sido pormenorizadamente descrita ao chefe de gabinete do MD.
18 e outubro: Os militares conseguiram recuperar uma grande parte das armas por via de uma confissão do eventual autor do furto, João Paulinho.
18 de outubro: Joana Marques Vidal liga ao MD, não para se congratular com a recuperação do material e identificação do principal assaltante, mas para se queixar de a PJM ter descoberto as armas e ameaçou fazer queixa do ministro por o material explosivo ter sido recuperado. Deve ser a primeira vez numa Justiça que uma Procuradora ameaça fazer queixa de militares de uma polícia judiciária por encontrarem material de guerra roubado. Nunca deve ter acontecido em Portugal como nem em qualquer país do Mundo. Nenhum Estado democrático ou ditatorial gosta de ver o seu material de guerra roubado e não deve haver nenhum Código Penal que penalize a sua recuperação.
20 de outubro: A PJM entrega ao Ministério da Defesa um memorando com o anúncio do resultado da operação secreta para recuperar o material de guerra roubado. Costa como bom patriota elogia a PJM.
2018
20 de setembro: O governo anuncia a não recondução de Joana Marques Vidal, o que era mais que óbvio porque se trata de uma procuradora que considera a recuperação de material de guerra suscetível de sustentar uma guerra terrorista interna como ILEGAL. Ela não percebeu que que a investigação também pode e foi feita internamente pelas chefias militares sem precisarem de um mandato do MP ou da PGR, até por ter sido um furriel a indicar que aquilo podia ser roubado.
25 de setembro: Joana vinga-se e consegue que o coronel Vieira seja preso, apesar de ter prestado um grande serviço à Pátria.
04 de outubro: MP vinga-se e manda para a Com. Social a primeira notícia a criminalizar a recuperação explosivos perigosos, classificando como encobrimento, palavra que não se coaduna com nada do que foi feito. Magistrados não conhecem bem a língua nacional.
10 de outubro: Negrão faz perguntas de merda a António Costa.
12 de outubro: Mentira do Expresso. Não interessa mais. Ministro demite-se para não ser obrigado a cheirar a merda.
Atualidade: A acusação do MP e PGR destina-se apenas a condenar a recuperação das armas sem investigar se elas se destinavam a uma espécie de MPLP de direita para incendiar ou fazer explodir objetivos estratégicos numa guerra terrorista como foi o bem planeado mega fogo que destruiu o Pinhal de Leiria e outras áreas florestais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse na televisão que o roubo de armamento perigoso de um paiol de Tancos deve ser investigado de alto a baixo, doa a quem doer.
Esta frase permite deduzir que o roubo foi feito por pessoal do exército, apesar de não ter sido comunicado se as portas do paiol foram arrombadas ou foram abertas ou fechadas por alguém que teria na sua posse as respetivas chaves. Falou-se num buraco na cerca, mas não é suficiente para provar que foram pessoas vindas do exterior dado que a base de Tancos tem portas de entrada e saída com guardas e, além disso, é sede da Brigada de Reação Rápida e unidades da Força Aérea e outras. Há muita tropa em Tancos.
Marcelo também referiu que deve ser investigada a relação entre o roubo em Tancos e alguns assaltos com roubo de armas feitos em países da Nato, salientando-se em particular um assalto ocorrido na região de Lyon (França), apenas 24 horas após o roubo em Tancos.
Os jornais franceses relatam que quatro homens armados com espingardas automáticas AK 47 assaltaram o campo de tiro de Saint-Chef, roubando 75 armas. O assalto deu-se na noite de 29 de Junho e até agora não se conhecia o paradeiro do grupo de assaltantes. As câmaras de vigilância lá instalada não permitem ver bem o grupo de assaltantes e, menos ainda, identificá-los. Parece que vinham mascarados.
Mas, em França ninguém anda a pedir a demissão do ministro da Defesa ou do presidente Macron porque os franceses sabem que a guarda das unidades militares é assunto dos comandantes e do Chefe do Estado-Maior.
Sob suspeita está ainda a ligação a um roubo em larga escala ocorrido em julho de 2015 perto de Marselha, em França: 40 granadas, 180 detonadores e vários explosivos desapareceram da base militar de Miramas. Os assaltantes cortaram em dois locais diferentes a rede de proteção da base logística de 250 hectares — onde circulavam diariamente cerca de 200 militares e civis — , levando material suficiente para “explodir um banco ou cometer um ataque terrorista”, de acordo com as autoridades francesas. O Ministério da Defesa francês abriu um inquérito numa altura em que o país se encontrava em alerta máximo, após o atentado em Paris de janeiro desse ano.
Há seis anos foram roubadas dez armas do quartel da Carregueira
O assalto ao quartel da Carregueira (Sintra) ocorrido entre o Natal e a passagem de ano de 2010 ainda está envolto em mistério. Um grupo de homens roubou pelo menos dez armas de guerra, entre espingardas e pistolas, de uma arrecadação que necessitava de um código secreto para ser aberta. Cinco anos depois do crime, só foi encontrada uma das HK de 9 milímetros e nem sobre esta arma o Exército revela pormenores: não se sabe quando, onde e como foi recuperada.
O caso, investigado pela Polícia Judiciária Militar, acabou por ser arquivado pelo Ministério Público algum tempo após o assalto. “A razão é simples: não foi possível identificar os suspeitos do ilícito”, confidenciou uma fonte ligada à investigação.
Ou seja, em seis anos ninguém chegou a ser preso. Mas o arquivamento não será irreversível.
Logo após o roubo, as suspeitas recaíram sobre um oficial de baixa patente com acesso ao local onde se encontrava o armamento, estando referenciado por eventuais ligações a outros episódios de compra e venda de armas. Só que os interrogatórios foram inconclusivos. Os restantes militares do quartel foram também alvo de uma investigação exaustiva, sem qualquer resultado digno de registo.
Na Alemanha também tem havido vários roubos de material de guerra e igualmente sem consequências políticas e até criminais por não se encontrarem culpados.
A Cristas falou cedo sem sequer ir à Net (Google ou certos jornais) para saber algo sobre roubos de armas. Deve ser analfabeta no que respeito à Internet
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