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Esta manhã apanhei um susto. Estava a sorver o meu café Delta quando ouvi na RDP 1 o Rui Rio a falar e a dizer que vai comprar uma guerra.
Assustei-me e fiquei aflito, uma guerra neste país tão pacífico e fiquei indignado, o gajo não disse onde é que ia comprar a GUERRA.
Sai depois de casa e fui à loja Dia que pertence a um oligarca amigo do Putin e pensei como este anda com tantas manias de armas fantásticas talvez tivesse algo no retalho e perguntei se vendiam guerras. O rapaz da caixa ficou espantado e disse que não conhecia essa marca e nunca vendeu nada com essa marca.
Ao lado há uma loja dum chinês que até está aberta ao Domingo. Entrei e perguntei se vendia guerras. O china não percebeu e fiz-lhe então aquele gesto do Bolsonaro com os braços a imitar uma espingarda e disse pum, pum. Uma guerra percebeu com muitos pum, puns,
Ah! respondeu o chinoca, uma guella quer? Sim, sim disse-lhe eu. Na, na, aqui no vender guella, só em Hong Kong.
Está bem, não vou a Hong Kong, é muito caro, e só queria saber o preço da guella chinesa.
Depois fui ao Continente novinho perto da minha rua e perguntei ao guarda fardado de tropa especial com o telemóvel à cintura e perguntei se a empresa vende guerras. O gajo olhou-me como se estivesse a ver um louco e perguntou para que queria eu uma guerra. É que, respondi, o Rui Rio quer comprar uma guerra e não sei onde se vende. Mas quem é esse Rui Rio? Perguntou o guarda, nunca ouvi falar nele e, de qualquer modo, o grupo Sonae na vende guerras em Portugal.
Já desesperado de ver o Rui Rio fazer uma guerra sozinho fui ao Pingo Doce e aí perguntei a um operador de loja se vendia guerras. Respondeu-me que em Portugal não vende disso, mas talvez na Colômbia tenham a distribuição das guerras da FARC ou das milícias paramilitares e estejam a vender a retalho, mas ao certo não sei.
Enfim, fui perguntar ao meu vizinho coronel que estava a sair apoiado numa bengala para ir a um café e perguntei: sr. coronel, onde é que se pode comprar uma guerra em Portugal? Porra, respondeu-me, isso de guerras é só para as direitas e você é socialista ou já virou?
Não, disse-lhe, ouvi o Rui Rio dizer que ia comprar uma guerra. Ó Pá, eu estou reformado e já não sei nada de guerras, mas talvez em Tancos, vá lá ver se ainda vendem qualquer coisa ou talvez em Alcochete, ao lado do campo de tiro, há lá um centro comercial do exército que tem tudo, munições, granadas, canhões com e sem recuo, G-3, cópias israelitas da Kalashnikovs, etc. Talvez lhe vendam alguma coisa.
Obrigado Sr. Coronel e passe bem o Domingo.
Lançamento de um poderoso míssil Javelin anti-tanques e anti-edifícios com alcance de 5 km e carga de quase 9 kg.
Os EUA têm estado a negociar com os talibãs a sua saída do Afeganistão iniciadas pelo presidente Obama. Desde 2013 que há negociações no Qatar (Emiratos Árabes) onde os Talibãs mantêm ums espécie de embaixada que recentemente negociou com Zalmay Khalizad, um americano de origem afegã, que foi embaixador e é agora o enviado especial do Trump.
Até ao momento foi negociado um acordo de quatro pontos que ainda não abrange a totalidade do problema, mas tem a seguinte constituição:
Em Cabul, os governantes sentem-se traídos pelo americanos, mas acreditam no seu poder militar porque têm um exército de 174.000 homens e mulheres mais uma força policial de quase 100.000 homens e todos acreditam que os talibãs no poder Irão enforcar todos esses homens e mulheres mais as muitas mulheres que, entretanto, tiraram cursos superiores e trabalham para o serviço público, principalmente nas muitas escolas femininas que foram abertas na última década.
Nas televisões, rádios e jornais há mulheres a trabalhar, o que era impensável no regime talibã.
Há 20 milhões de afegãos com telemóveis e quase 10 milhões têm acesso à Internet.
Os talibãs não querem falar com o governo atual e nem pensar em eleições. Só falam com dirigentes tribais, sendo que muitos são senhores da guerra talibãs.
Os americanos querem que o Paquistão deixe de fornecer armas aos talibãs e faziam por causa da chantagem em que na falta de certos equipamentos, rebentavam grandes bombas no Paquistão.
A China ali próxima não quer os mesmo talibãs do passado e não deseja que junto à sua fronteira poderosas rádios emitam propaganda islâmica nas línguas faladas pelos uigures e outros povos islâmicos do território chinês.
Pode acontecer que se os talibãs conseguirem conquistar o poder, as tropas governamentais as se retirem para o Norte como fizeram no passado e continuem a guerra, podendo os americanos continuarem a financiar os soldados afegãos que ganham 240 dólares por mês em zonas perigosas e os oficiais muito mais, enquanto os talibãs só têm os lucros da exportação de drogas.
O principal problema após a saída dos talibãs é saber qual o papel da mulher emancipada na sociedade afegã.
Os talibãs são muito fortes com a sua moderna tecno-guerrilha que depende do Paquistão pois é baseada em armas do tipo Manpad, mísseis antiaéreos e anti blindados ou pessoal lançados de tubos levados ao ombro. Curiosamente, o Paquistão é financiado pelos EUA e é uma das razões porque Trump quer sair do Afeganistão e deixar de ajudar o Paquistão que têm na Índia um poderoso inimigo. Além disso, os americanos estão a sair da Síria e no Iraque só tem uma força que guarda uma base aérea e outra que está em torno da embaixada dos EUA em Bagdad.
Trump está com pressa porque quer apresentar resultados antes das eleições e quer dizer aos americanos que fez regressar a casa todos os soldados americanos e construir o muro para acentuar o caráter isolacionista dos EUA como deseja, só permitindo entrar a mão de obra que o país necessita.
Os mais de vinte anos de guerra no Afeganistão terão causado mais de 200.000 mortos divididos em partes mais ou menos iguais por ambos os lados.
Muitos futurólogos admitem a possibilidade de se desencadear uma guerra entre a Coreia do Norte e os EUA.
Pode ser que Kim Jong Un seja demente e esteja confrontado com outra figura não muito melhor, Donald Trump.
Mas se a Kim ninguém se atreve a dar um conselho que não seja do seu agrado, relativamente ao Trump há o Senado, a Câmara dos Representantes e muita gente normal à sua volta.
A questão dos mísseis e armas nucleares foi herdada pelo Kim do seu pai que sucedeu ao avô do jovem ditador comunista. Só que, familiares e outras personalidades do regime julgavam que, pela sua idade, Kim iria ser uma espécie de mandarete dos mais velhos quando se revelou afinal uma pessoa sedenta do poder e disposto a tudo internamente.
É sabido que mandou matar o tio e, aparentemente, a tia mais uma série de generais e pessoas altamente colocadas no partido único e até o irmão, assassinado na Malásia por agentes femininas dos seus serviços secretos.
Mas, para reforçar o seu poder, principalmente em relação ao seu gigantesco exército, Kim necessita de uma situação conflitual que una todos os coreanos do norte á sua volta e daí as provocações com o lançamento de mísseis balísticos que passam por cima do Japão. Uma ameaça que está a levar o Japão a alterar a sua Constituição para reforçar o seu potencial bélico e até fabricar armas nucleares.
A Guerra da Coreia terminou há 65 anos, sem que tenha havido qualquer reacendimento e, além disso, não resultou de uma invasão ocidental, mas do ataque surpresa dos norte coreanos que em poucos dias conquistaram Seul, a capital do Sul, e ocuparam quase toda a Coreia do Sul com exceção de uma extremidade no sul.
A pedido da Coreia do Sul e da ONU, os americanos e outras nações intervieram e desembarcaram num porto perto de Seul, conquistando a capital num ápice, ficando em vias de cercar todo o exército norte coreano que se retirou imediatamente para o norte e os americanos chegaram ao rio Yalu que faz fronteira com a China.
Verificou-se de seguida a intervenção da China que mandou mais de um milhão de soldados mal armados, mas pelo número tinham muito peso. Os americanos recusaram entrar mesmo em guerra com a China e recuaram até ao paralelo 38 que fazia fronteira entre as duas Coreias.
A guerra continuou, mas parada, até se assinar um cessar-fogo e chineses e russos retiraram-se, enquanto permaneceu até hoje o estado de guerra com cessar-fogo sem grandes incidentes militares.
65 anos é muito tempo para que se possa dizer que há algo a alterar e a Coreia do Sul tornou-se na mais industrializada e próspera pequena nação do Mundo, a avaliar pelo muitos carros sul coreanos que circulam nas nossas estradas, nos televisores Samsung e no imenso material que exportam.
Kim sabe da derrota imensa do Japão quando atacou os EUA e os seus "aliados", a China e a Rússia nada têm a ganhar com uma guerra. Os chineses sofriam sanções e acabariam as exportações para o Ocidente e a Rússia não iria conquistar nada nem chegar aos EUA, o que não lhe deve interessar.
Na atualidade, as provocações de Kim servem para os americanos aperfeiçoarem os seus sistemas antimísseis, algo que tanto chineses como russos não podem ouvir, apesar de também possuírem meios do género. Dizem que só em volta de Moscovo há dezenas de baterias e radares antiaéreos e antimísseis de grande alcance apesar de não se conhecer bem a sua eficácia.
Enfim, uma guerra provocada por Kim só serviria para destruir a Coreia do Norte e provocar vítimas em mais países. Uma bomba nuclear nos EUA seria respondida com mais de uma dezena na Coreia do Norte que passaria a ser um quase deserto.
Por sua vez, uma guerra convencional com uma ameaça mútua de disparo de armas nucleares seria uma derrota imediata das forças de Kim que são numerosas, mas mal equipadas com material velho e pilotos e guarnições de tanques e artilharia pouco treinados para não gastar o material. Até as Kalshnikovs são velhas e o pessoal não dispara muito para não as estragar.
Enfim, a ameaça de Kim serve apenas para manter o complexo militar-industrial americano a funcionar, o que obriga russos e chineses a acompanhar e, como tal, a gastar recursos que deveriam servir para melhor a vida do povo.
Na costa oeste da Coreia da do Norte que dá para a gigantesca China há uma pequena península que se prolonga ao longo da costa chinesa.
Aí, o ditador Kim instalou os silos dos mísseis intercontinentais "Taepong 2" que poderão ter ou vir a ter ogivas termonucleares..
O inacreditável disto é a China permitir este violento atentado à sua segurança e soberania, mesmo vinda de um "aliado".
As nações nunca são "aliadas". Determinados partidos ou detentores do poder político é que são enquanto os seus homens viverem nos palácios presidenciais, Neste caso, o ditador Kim.
A imprudência da China é enorme porque a Coreia do Norte ainda está oficialmente em guerra com a Coreia do Sul e com os EUA, tendo assinado apenas um armistício e não algum tratado de paz em mais de sessenta anos desde que terminou a guerra da Coreia.
Como podem os chineses tolerar tal coisa?
Já do lado leste, os silos dos mísseis norte coreanos estão mais distantes da fronteira com a Rússia que, de resto, é só de uns 30 km.
Em caso de ataque norte-americano aos silos dos mísseis norte-coreanos, o território chinês pode ser atingido e não interessa à China responder e entrar em guerra com o Ocidente por duas razões: primeiro porque não ganharia nada, antes pelo contrário, e segundo porque perdia o imenso mercado de exportações para os EUA, Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia, União Europeia e outros países aliados ao Ocidente.
Numa situação de guerra não há transações comerciais e as muitas comunidades chinesas residentes em dezenas de países ricos seriam expulsas.
Para os belicistas americanos, a Coreia do Norte é o inimigo ideal.
Tem 25 milhões de habitantes (ca. 8% da população americana) e 120 mil km2 (ca. 20% mais que Portugal) e um PIB baixíssimo e muito inferior ao português. Enquanto a Coreia do Sul tem 50 milhões de habitantes e é a nação mais rica da Ásia depois do Japão, sem contar com o minúsculo Brunei.
A Coreia do Norte está a armar-se com mísseis balísticos e terá umas 20 ogivas nucleares ou poderá vir a ter dentro de pouco tempo.
Os americanos têm trabalhado muito nas últimas décadas em mísseis para abater outros mísseis, sejam balísticos ou não, o que tem irritado russos e chineses, duas potências com as quais os EUA não poderão entrar em conflito, dado o tamanho, população e armamento, tendo sido sempre obrigados a conter
os seus impetos e chegar a acordos de redução de mísseis balísticos, ogivas e não entrar naquilo que chegou a chamar-se "guerra das estrelas" que nunca foi para a frente.
Agora, a Coreia do Norte dá essa oportunidade aos EUA e ao Japão, cujo PM Abes quer alterar a Constituição que é demasiado pacifista e não permite ter grandes forças armadas e intervir em qualquer conflito, salvo em legítima defesa. Mesmo assim, o Japão possui forças muito modernas e eficazes, apesar de relativamente pequenas.
Por enquanto, ninguém teme os mísseis balísticos norte coreanos, mas há a certeza que poderão vir a conseguir fabricá-los em alguns anos ter uma ou duas centenas equipados com ogivas termonucleares que poderiam originar uma guerra assimétrica em que a potência mais fraca impõe a sua vontade por ter armas terríveis e ser mais descarada.
O maior perigo, segundo os EUA, é a disseminação de armas nucleares por via da sua venda a vários países. Os norte-coreanos em vez de venderem os carros KIA, Hyunday, etc. podem vender bombas de hidrogénio e mísseis a países como o Irão que podem pagar bem em petróleo. De resto, isso já é feito, mas com mísseis não nucleares, por enquanto. Israel pode ser arrasado com os seus 20 mil km2 (tamanho inferior ao Alentejo).
De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a Coreia do Norte tem o quinto maior exército do mundo, com uma população de militares estimada em 1,21 milhão, com cerca de 20% dos homens situados na faixa de 17 a 54 anos de idade nas forças armadas regulares que, em caso de guerra, farão muita falta à produção de alimentos e bens civis e militares.
A Coreia do Norte tem a maior percentagem de pessoas militares per capita da população inteira, com aproximadamente 1 soldado alistado para 25 cidadãos norte-coreanos.[
A estratégia militar é designada para inserção de agentes e sabotagem atrás de linhas inimigas durante uma guerra, com grande parte das forças da Coreia do Sul estacionadas ao longo da altamente fortificada Zona Desmilitarizada da Coreia.
O Exército Popular da Coreia opera uma grande quantidade de equipamentos, incluindo 4 060 tanques de guerra, 2 500 VBTPs, 17 900 peças de artilharia (incl. morteiros), 11 000 armas aéreas de defesa da Força Terrestre; pelo menos 915 navios da Marinha e 1 748 aviões da Força Aérea, bem como cerca de 10 000 MANPADS e mísseis antitanques, mas quase tudo de baixo nível técnico e até antiquado.
A Coreia do Sul diz, por sua vez, que possui forças especiais altamente treinadas com material supermoderno para atacar a capital do Norte, Pyongpiang, e prender o ditador, o que obrigará o Norte a manter poderosas forças de infantaria e blindadas na sua capital.
O equipamento é uma mistura de veículos da Segunda Guerra Mundial e pequenas armas, altamente proliferadas da tecnologia da Guerra Fria, e algumas (poucas) modernas armas soviéticas. De acordo com os meios de informação oficiais norte-coreana, os gastos militares para 2009 são 15,8% do Produto Interno Bruto.
A Coreia do Norte possui programas de armas nucleares e de mísseis balísticos o que motivou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a aprovarem as resoluções 1695 de julho de 2006, 1718 de outubro de 2006 e 1874 de junho de 2009, para verificações e precauções com a realização de testes nucleares e de mísseis.
O país provavelmente tem material físsil para até 9 armas nucleares e tem a capacidade de implantar ogivas nucleares em mísseis balísticos de médio alcance.
A Coreia do Norte também vende seus mísseis e equipamentos militares para o exterior.
Em abril de 2009 as Nações Unidas chamaram a Corporação de Vendas de Minas da Coreia ( KOMID) como o negociante primário de armas da Coreia do Norte e principal exportador de equipamentos relacionados a mísseis balísticos e armas convencionais. A ONU também chamou a Ryonbong coreana de ajudante das vendas militares norte-coreanas.
Em 6 de outubro de 2009, a Coreia do Norte anunciou que estava pronta para retomar o seu centro nuclear em Yongbyon, embora o alto-escalão do governo anunciassem que o país ainda mantém em aberto a possibilidade de desarmamento nuclear, porém apenas depois dos Estados Unidos concordarem em conduzir conversas diretas com a Coreia.
Esta manhã, entrou na região ucraniana de Dombas que inclui Donetsk e Lugansk uma poderosa coluna russa de 32 tanques, 30 transportes de infantaria e material e 16 peças rebocadas de artilharia de longo alcance e elevado calibre.
Os russos iniciaram o bombardeamento das linhas ucranianas com resposta dos tanques e artilharia da Republica da Ucrânia, nomeadamente da cidade vizinha e industrial na posse do governo de Kiev, Awdijiwka, que recebeu tiros de mísseis e artilharia, tendo sido anunciadas 20 baixas ucranianas. Nesta cidade, a sua siderurgia deixou de produzir por não estar garantido o abastecimento de carvão e por o stock disponível estar a ser distribuído à população para aquecimento de lareiras e fogões a carvão, dado que as linhas elétricas e tubagens de gás estarem a ser destruídas pelas tropas às ordens de Putin. Entretanto, o governo de Kiew não vê outra solução que não seja a evacuação de toda a população de Awdijiwk para não morrerem todos congelados.
Putin está a cometer um crime de guerra e ao fazê-lo está a confirmar que possui dados sobre Trump que o permitem chantagear porque a serem publicados provocarão um rápido “impeachment” de Donald Trump.
A guerra iniciada por Putin começou a uma temperatura exterior de -20ºC, tendo a artilharia ucraniana apontado à grande coqueria de Lugansk que produz gás de cidade (à base de carvão) a toda a região, o que já provocou um abaixamento das temperaturas internas das casas para 15º C positivos, mas a destruição dessa instalação pode ser uma catástrofe porque a temperatura exterior levará a que as tubagens de aquecimento sofram importantes estragos para cuja reparação será necessário um cessar-fogo e várias semanas ou meses de trabalho numa época em que a temperatura raramente sobe acima dos -15ºC.
Um repórter britânico foi ferido, enquanto o pessoal da televisão alemã e francesa foi prontamente retirado.
Tudo indica que Putin está a testar Trump e que este não está satisfeito com a agressão russa, tendo há momentos a representante da administração de Trump no Conselho de Segurança pedido um imediato fim das hostilidades e retirada dos russos em cumprimento do tratado de cessar-fogo acordado no passado dia 5 de Setembro de 2016.
Ainda esta manhã, o presidente ucraniano Poroshenko pediu novamente a imediata adesão da Ucrânia à Nato ou à União de Defesa Europeia como condição única para a sobrevivência da Ucrânia como República livre e independente.
Segundo a agência de informações síria Sana, o ministro da Defesa russo visitou a Síria no passado dia 16 para observar a atividade militar russa contra o Daesh ou Estado Islâmico e ver as obras de alargamento e reforço da base aérea Hmeinim utilizada pelos aviões de bombardeamento russos.
A visita foi organizada por Putin, mas enquanto o presidente russo diz que as suas forças atacam só os terroristas do Daesh surgem queixas respeitantes a ferozes ataques aéreos contra posições do “Novo Exército Sírio” constituído por militares moderados oriundos em grande parte do próprio exército do ditador Assad e apoiados pelos EUA. Muitos diplomatas americanos lamentam que Obama não tenha apoiado mais cedo esse “Novo Exército Sírio” e que há o perigo de um confronto entre forças apoiadas pela Rússia e outras apoiadas pelo Ocidente, já que Putin está inteiramente ao lado do ditador Assad.
Para evitar o afluxo excessivo de refugiados sírios à Europa, torna-se necessário derrotar Assad e apoiar o retorno dos sírios às suas casas com apoio monetário para a reconstrução das cidades há muito destruídas pelo ditador dinástico que iniciou há quatro anos atrás uma guerra contra o seu povo que produziu mais de dois milhões de refugiados e um número enorme de vítimas mortais.
Os americanos estão a utilizar com êxito os seus drones contra forças do Daesh e até do ditador, mas os pequenos drones disparam apenas os mísseis Hellfires com uma carga explosiva de poucos quilos que tem permitido destruir veículos do Daesh nas estradas dos desertos e postos de controle, campos de treino e comandantes militares. Nas cidades, os mísseis não são muito eficazes por haver proteção em tuneis e os americanos não quererem provocar danos colaterais nas populações civis.
O “Novo Exército Sírio” aliou-se às tribus do sul da Síria, estando aí a combater as forças do ditador.
Os bombardeamentos na Síria e Iraque afetam pouco as forças do Daesh por se dispersarem no terreno e não possuirem grandes concentrações de material pesado, mas não deixam de fazer alguma moça e impedir a circulação, tanmto de forças militares em quantidade como de abastecimentos e petróleo.
Assim, os taques aéreos lançados pelos EUA no fim de semana na zona controlada pelo Daesh no leste da Síria destruíram 283 camiões-cisterna, no valor de mais de 20 milhões de euros, usados pelos ‘jihadistas’ para transportar petróleo para se financiarem, informou, esta segunda-feira, o Pentágono.
Os ‘jihadistas’ utilizam estes camiões para transportar o petróleo que se produz na zona para distintos pontos de contrabando, o que constitui uma fonte de financiamento fundamental para o Estado Islâmico (EI) e que se converteu num dos principais objetivos dos militares dos Estados Unidos. Em conferência de imprensa, o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA) Jeff Davis indicou que nos ataques foram usados quatro aviões A-10 e dois AC-130, no sábado, numa zona entre as cidades de Al Hasakah e Dayr Az Zawr, no leste do país. Os ataques na Síria têm-se intensificado desde os atentados de 13 de novembro em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico.
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