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Guerra, Estratégia e Armas


Quinta-feira, 31.12.15

A China quer ser uma Grande Potência Militar

 

 

De acordo com a revista alemão “Der Spiegel”, a China anunciou através do seu Ministro da Defesa o início da construção no porto de Dalian de um porta-aviões de 50.000 toneladas de deslocamento, acionado com motorização convencional, isto é, provavelmente motores Diesel e turbinas marítimas do tipo das fabricadas pela GE.

Para alguns especialistas, será a primeira de uma série de unidades caso essa sair bem. Os chineses estudam há alguns anos a possibilidade de construção de porta-aviões para utilizarem os seus aviões de combate J-15.

Presentemente a China possui o porta-aviões “Lianoning” construído há 25 anos na União Soviética, pelo que possuem uma certa experiência nos métodos de manobra e no essencial da sua construção.

A China tem o segundo maior orçamento militar do Mundo, logo a seguir ao dos EUA, sendo da ordem dos 127 mil milhões de euros e, ao mesmo tempo, uma política de expansão marítima para englobar Taiwan na sua ditadura monopartidária e expandir-se no Mar Amarelo até às costas das Filipinas, Vietname, Indonésia, Japão, do qual reivindica várias ilhas. Os chineses já chegaram a construir ilhas artificiais, lançando grandes quantidades de areia e pedras sobre bancos de corais para instalarem pistas para aeronaves e pontos de apoio navais.

Naturalmente, o imenso orçamento militar chinês é financiado pelos países do Ocidente que fecharam todas as suas fábricas de computadores e material informático, além de muitos outros produtos como vestuário, eletrodomésticos, etc..

O capitalismo ocidental financia o comunismo chinês e até um governo de direita como o de Passos-Portas vendeu empresas altamente lucrativas e estratégicas a interesses chineses. Os lucros da EDP, REN, Fidelidade e outras empresas vão financiar a maior potência militar e populacional do Mundo ao longo deste Século porque no Ocidente degenerado só conta o lucro e não há pensamento estratégico. Se algo sai mais barato vindo da China é de lá que virá, independentemente da soberania e independência das nações do Ocidente.

Obama teve de se impor para que os EUA não ficassem sem uma única fábrica de pneus e aplicou direitos aduaneiros elevados aos que vêm da China porque em caso de conflito, todo o parque automóvel americano poderia parar de repente.

 

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por DD às 20:31


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