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Segundo os sistemas de observação norte-americanos, os ataques dos caças-bombardeiros franceses Rafalle e Mirage não afetaram as centrais de comando do Daesh nem o campo de treino em termos de baixas, pois os comandos saíram há muito de Raka e vivem acantonados em esconderijos nos desertos e savanas montanhosas. Ao que parece, os franceses conseguiram destruir 114 camiões tanques que eram utilizados para exportar petróleo barato para a Turquia, país aliado da Nato, que assim financia o falso Califado e, provavelmente, fornece armas e munições.
O terreno é muito desértico e qualquer tropa pode dispersar-se muito e abrigar-se em pequenas valas cavadas sem sofrerem muitas baixas. Claro que a continuidade dos ataques permite destruir material de transporte e até vias rodoviárias, o que atrasa a deslocação de meios, sejam para angariar dinheiro ou para reabastecimento em armas, munições e alimentos.
Por muito fanatizados que estejam os homens do Daesh, a contínua presença de aviões de bombardeamento e drones de vigilância e ataques cirúrgicos enervam e destroem a moral e resistência das tropas.
De qualquer modo, é preciso ir ao local e não se pode deixar a tarefa entregue à França que já luta no Mali, Niger e outros países africanos contra as seitas similares do grupo Bokum Haram e outros.
Os alemães afastaram-se de qualquer solidariedade com a Europa e limitam-se a exigir menos despesas estatais e, como tal, o enfraquecimento da Europa.
Mesmo no plano interno europeu, vemos que o centro da atividade terrorista está na Bélgica, apertada pelos “Schaeuble” para gastar menos, não tendo por isso uma polícia eficiente que ainda por cima é municipalizada e dividida em duas línguas, o francês e o flamenga, com poucos contatos entre si. Só na grande Bruxelas com 1,2 milhões de habitantes há seis polícias municipais diferentes, todas mal equipadas com viaturas velhas e falta de coletes balísticos e até armas capazes. A carência de serviços de informação é gritante na Bélgica e, em particular, na capital da Europa.
A Europa sem emissão de moeda com Estados condenados a não serem quase nada fica entregue a quem quiser entrar e matar à vontade.
Todos necessitamos de uma nova Europa que não a da Merkel, mais dinâmica e mais capaz de se proteger.
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