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Faz hoje 91 anos que as forças armadas portuguesas em 1926 imitaram o golpe militar do general Primo de Rivera na Espanha de 12 de Setembro de 1923. Sem essa ditadura pré-fascista não teria havido o golpe em Portugal, apesar dos erros da República.
Os golpistas portugueses com Gomes da Costa, Carmona e outros deram início à mais longa ditadura europeia depois da soviética, ou seja 48 anos de fascismo puro como cópia do regime de Mussolini.
Foram 48 anos que estão em vias de serem ultrapassados pelos 43 anos da implantação da democracia após o 25 de Abril de 1974.
A Constituição de 1933 durou 41 anos e a atual já passou ligeiramente dos 41 anos e ninguém duvida que a democracia vai ter uma vida muito mais longa que o fascismo militar-salazarista.
Muita gente de direita recusa o título de fascista ao regime saído do 28 de Maio de 1926, alegando que Salazar foi contra os fascistas de Rolão Preto. Mas, essa gente não pensa e não sabe que um ditador não aceita dividir o poder com outro, nem que seja tão fascista como ele.
Os próprios militares quando instituíram a ditadura nacional, pois foi assim que designaram os primeiros sete anos de regime militar, não se entenderam e Gomes da Costa foi posto de lado para dar lugar a Carmona.
Para além disso, muita gente da direita não tem idade ou não se recorda de andar num Liceu Camões, por exemplo, e ser obrigado a pertencer à Mocidade Portuguesa e desfilar na Avenida da Liberdade nos dias 1 de Dezembro, fazendo a saudação fascista de braça direito.
Também não recordam o partido único, a ideia fascista italiana do Estado Corporativo e a Legião Portuguesa com a censura total, a proibição de quaisquer partidos políticos ou associações.
Depois da vitória dos aliados em 1945 contra o nazismo e a exposição do ex-ditador Mussolini e sua amante numa praça de Milão pendurados pelos pés depois de fuzilados. Salazar disfarçou um pouco o seu regime e até parecia que ia deixar que se fizessem eleições livres, o que deu origem ao MUD-Movimento de Unidade Democrática.
Mas, quando Salazar reparou que os americanos não se importavam com a ditadura portuguesa porque precisavam dos Açores e começava a guerra fria, toda a gente do MUD acabou presa e muitos ditos comunistas foram sujeitos da torturas e até aprisionados sem julgamento no campo de concentração do Tarrafal, uma instituição tipicamente nazi ou fascista.
A Constituição de 1933 durou 41 anos e a atual já passou ligeiramente dos 41 anos e ninguém duvida que a democracia vai ter uma vida muito mais longa que o fascismo militar-salazarista.
Muita gente de direita recusa o título de fascista ao regime saído do 28 de Maio de 1926, alegando que Salazar foi contra os fascistas de Rolão Preto. Mas, essa gente não pensa e não sabe que um ditador não aceita dividir o poder com outro, nem que seja tão fascista como ele.
Os próprios militares quando instituiram a ditadura nacional, pois foi assim que designaram os primeiros sete anos de regime militar, não se entenderam e Gomes da Costa foi posto de lado para dar lugar a Carmona.
Para além disso, muita gente da direita não tem idade ou não se recorda de andar num Liceu Camões, por exemplo, e ser obrigado a pertencer à Mocidade Portuguesa e desfilar na Avenida da Liberdade nos dias 1 de Dezembro, fazendo a saudação fascista de braça direito.
Também não recordam o partido único, a ideia fascista italiana do Estado Corporativo e a Legião Portuguesa com a censura total, a proibição de quaisquer partidos políticos ou associações.
Depois da vitória dos aliados em 1945 contra o nazismo e a exposição do ex-ditador Mussolini e sua amante numa praça de Milão pendurados pelos pés depois de fuzilados. Salazar disfarçou um pouco o seu regime e até parecia que ia deixar que se fizessem eleições livres, o que deu origem ao MUD-Movimento de Unidade Democrática.
Mas, quando Salazar reparou que os americanos não se importavam com a ditadura portuguesa porque precisavam dos Açores e começava a guerra fria, toda a gente do MUD acabou presa e muitos ditos comunistas foram sujeitos da torturas e até aprisionados sem julgamento no campo de concentração do Tarrafal, uma instituição tipicamente nazi ou fascista.
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