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Guerra, Estratégia e Armas



Terça-feira, 23.08.16

Dieter Dellinger: O Fim do Estado

 

 

O Estado moderno chegou ao fim do seu ciclo histórico por via do ódio do grande capital multinacional e da direita do tipo Schaeuble/Merkel que defendem o fim do Estado como na altura em que o Império romano desapareceu. O estado não é capaz de fazer frente aos desafios que lhe são postos, nomeadamente terrorismo, crime organizado e "economia grisalha". No Japão deixam morrer os idosos nos hospitais para o Estado poupar nas reformas e reduzir o défice. O cidadão deixou de ser soldado, as forças são constituídas por mercenários profissionais e contratados e aparecem forças motivadas por ideologias e religiões como os templários no seu tempo, além de exércitos privados pagos pelos chamados Estados. O território começa a não definir o Estado. Veja-se o Califado Islâmico e os espaços sem fronteiras na Nigéria, Mali, Tchad e os ataques por toda a Europa, EUA, India. Paquistão, Indonésia, etc. As polícias tendem a ser cada vez menores e parte da segurança entregue a organizações privadas do tipo Securitas. Quem quer estar seguro em casa contrata os seus serviços. A chamada justiça acabou. Foi substituída por uma inquisição que se rege pelos seus apetites ideológicos, perseguindo uns e defendendo outros bandidos, caso Sócrates versus Portas. O Estado sofre uma deriva carceral em detrimento da sua função democrática e republicana. O cidadão passou apenas a ser o contribuinte que paga a sua dízima ou foral ao senhor. As autarquias desligam-se cada vez mais do Estado para serem uma espécie de feudos. A globalização e a multinacionalização do capital cada vez mais nas mãos de fundos que gerem biliões de dólares em todo o mundo estão a ter a sua tradução no inimigo do futuro: transnacional, baixo nível tecnológico e disperso, recruta os seus elementos por motivação religiosa e ideológica ou simples desejo de enriquecer pela via do crime, controla populações pelo terror, financia-se por vias ilegais e assaltos e tem como tática principal a criação de insegurança. Quando alguns Estado querem fazer guerra, fazem-na por interposto pessoal como o separatistas russos na Ucrânia ao serviço de Putin. Falta um novo cidadão, o homem civil e militar 2.0 que defende a Pátria, tanto contra o inimigo armado como contra o inimigo financeiro tão bem representado pelo monstro alemão da cadeira de rodas

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por DD às 22:25



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