Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Guerra, Estratégia e Armas



Terça-feira, 26.12.17

Guerra na Coreia: Pouco Provável em 2018

 

 

 

 

Muitos futurólogos admitem a possibilidade de se desencadear uma guerra entre a Coreia do Norte e os EUA.

Pode ser que Kim Jong Un seja demente e esteja confrontado com outra figura não muito melhor, Donald Trump.

Mas se a Kim ninguém se atreve a dar um conselho que não seja do seu agrado, relativamente ao Trump há o Senado, a Câmara dos Representantes e muita gente normal à sua volta.

A questão dos mísseis e armas nucleares foi herdada pelo Kim do seu pai que sucedeu ao avô do jovem ditador comunista. Só que, familiares e outras personalidades do regime julgavam que, pela sua idade, Kim iria ser uma espécie de mandarete dos mais velhos quando se revelou afinal uma pessoa sedenta do poder e disposto a tudo internamente.

É sabido que mandou matar o tio e, aparentemente, a tia mais uma série de generais e pessoas altamente colocadas no partido único e até o irmão, assassinado na Malásia por agentes femininas dos seus serviços secretos.

Mas, para reforçar o seu poder, principalmente em relação ao seu gigantesco exército, Kim necessita de uma situação conflitual que una todos os coreanos do norte á sua volta e daí as provocações com o lançamento de mísseis balísticos que passam por cima do Japão. Uma ameaça que está a levar o Japão a alterar a sua Constituição para reforçar o seu potencial bélico e até fabricar armas nucleares.

A Guerra da Coreia terminou há 65 anos, sem que tenha havido qualquer reacendimento e, além disso, não resultou de uma invasão ocidental, mas do ataque surpresa dos norte coreanos que em poucos dias conquistaram Seul, a capital do Sul, e ocuparam quase toda a Coreia do Sul com exceção de uma extremidade no sul.

A pedido da Coreia do Sul e da ONU, os americanos e outras nações intervieram e desembarcaram num porto perto de Seul, conquistando a capital num ápice, ficando em vias de cercar todo o exército norte coreano que se retirou imediatamente para o norte e os americanos chegaram ao rio Yalu que faz fronteira com a China.

Verificou-se de seguida a intervenção da China que mandou mais de um milhão de soldados mal armados, mas pelo número tinham muito peso. Os americanos recusaram entrar mesmo em guerra com a China e recuaram até ao paralelo 38 que fazia fronteira entre as duas Coreias.

A guerra continuou, mas parada, até se assinar um cessar-fogo e chineses e russos retiraram-se, enquanto permaneceu até hoje o estado de guerra com cessar-fogo sem grandes incidentes militares.

65 anos é muito tempo para que se possa dizer que há algo a alterar e a Coreia do Sul tornou-se na mais industrializada e próspera pequena nação do Mundo, a avaliar pelo muitos carros sul coreanos que circulam nas nossas estradas, nos televisores Samsung e no imenso material que exportam.

Kim sabe da derrota imensa do Japão quando atacou os EUA e os seus "aliados", a China e a Rússia nada têm a ganhar com uma guerra. Os chineses sofriam sanções e acabariam as exportações para o Ocidente e a Rússia não iria conquistar nada nem chegar aos EUA, o que não lhe deve interessar.

Na atualidade, as provocações de Kim servem para os americanos aperfeiçoarem os seus sistemas antimísseis, algo que tanto chineses como russos não podem ouvir, apesar de também possuírem meios do género. Dizem que só em volta de Moscovo há dezenas de baterias e radares antiaéreos e antimísseis de grande alcance apesar de não se conhecer bem a sua eficácia.

Enfim, uma guerra provocada por Kim só serviria para destruir a Coreia do Norte e provocar vítimas em mais países. Uma bomba nuclear nos EUA seria respondida com mais de uma dezena na Coreia do Norte que passaria a ser um quase deserto.

Por sua vez, uma guerra convencional com uma ameaça mútua de disparo de armas nucleares seria uma derrota imediata das forças de Kim que são numerosas, mas mal equipadas com material velho e pilotos e guarnições de tanques e artilharia pouco treinados para não gastar o material. Até as Kalshnikovs são velhas e o pessoal não dispara muito para não as estragar.

Enfim, a ameaça de Kim serve apenas para manter o complexo militar-industrial americano a funcionar, o que obriga russos e chineses a acompanhar e, como tal, a gastar recursos que deveriam servir para melhor a vida do povo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por DD às 19:29

Domingo, 17.12.17

Inacreditável, O Povo Chinês não Conhece a sua Históris

 

 

 

INACREDITÁVEL!

Só desde há poucos dias é que o imenso povo chinês teve um reduzido conhecimento da verdade sobre a resistência do então exército nacionalista chinês à invasão da China pelo Japão.

Em todos os livros escolares e históricos vendidos na China Comunista, o exército nacionalista do Kuomitang do Marechal Chang Kai Cheq nunca existiu ou não resistiu aos invasores e os americanos não formaram uma força aérea dita voluntária com centenas de caças P-40 dos EUA que se bateram com bravura contra o Japão.

Segundo a historiografia da China dita popular, a guerra foi toda travada entre o Partido Comunista da China e o Japão e nunca existiram aviões americanos.

Todas as gerações até às atuais de 80 anos de idade foram educadas nas escolas e universidades na maior mentira de sempre feita a uma população.

O Japão invadiu lentamente a China a partir de 1931 na sequência do chamado incidente de Mukden. O primeiro combate e outros subsequentes foram ordenados pelo exército japonês sem o consentimento do tão venerado imperador nem do Governo Parlamentar. Nessa altura o exército tomou conta da Manchúria e colocaou lá o Imperador fantoche Pu I que deveria ser depois Imperador de uma China comandada pelo Japão

O Partido Comunista tinha organizado a "longa marcha" de Xangai para o interior da China junto à fronteira com a URSS e lá se manteve até 1945 quando saiu para destruir o Exército da República da China. Ainda durante a guerra, as milícias comunistas atacavam pela retaguarda o exército nacionalista, combatendo de facto ao lado do Japão contra o seu próprio país.

O exército oficial do governo e presidente Chang Kai Cheque combatiam o Japão no sul da China e quando os nipónicos se renderam, o norte foi subitamente tomado pelas milícias comunistas porque os americanos se recusaram a transportar nos seus navios o exército nacionalista para o Norte para ocuparem Pequim e Nanquim como estava no seu direito de tropas de um país soberano.

A grande invasão começou em 1937 com a oposição americana que formou forças voluntárias aéreas para combater os bombardeiros japoneses que matavam chineses às centenas de milhares e até ao fim da Guerra em 1945 não houve um único avião russo a participar na guerra em que os historiadores oficiais do partido de Mao transformavam os famosos P-40 em caças russos.

As grandes batalhas com derrotas e vitórias foram TODAS travadas contra o exército nacionalista e oficial da China.

Os EUA opuseram-se a essa invasão nipónica com a aplicação de sanções no sentido de proibir o fornecimento de petróleo, gasolina de aviação, ferro, carvão e sucatas que alimentavam as indústrias bélicas do Japão.

Curiosamente, a URSS durante todos os anos da guerra, ou seja, desde de 1931 a, talvez, Dezembro de 1941, forneceram muitas dessas matérias primas que permitiram aos japoneses construir muitos aviões e navios de guerra, nomeadamente porta-aviões.

Na sequência desse embargo americano, os japoneses fazem o ataque a Pearl Harbour a 8 de Dezembro de 1941 e os americanos foram assim obrigados a defenderem-se na guerra do Pacífica e também na Europa porque a Alemanha Nazi declarou dias depois guerra aos EUA, tornando a URSS um aliado de facto dos EUA que contribuíram com um quase inesgotável fornecimento de materiais de guerra, máquinas para a construção de tanques e aviões, alimentos, camiões militares Studbaker, alimentos, fardas e botas. Sem os fornecimentos que chagavam em imensos comboios de navios ao porto de Murmansk no Ártico russo, a URSS não teria resistido à máquina de guerra nazi.

Pois, recentemente, o presidente Xi Pinjing falou num discurso nos muitos heróis nacionalistas que tombaram em combate pela Pátria, mas ainda não revelou tudo e fê-lo porque o partido nacionalista Kuomitang que governou Taiwan não quer criar uma República Independente naquela ilha como pretendem os atuais detentores do poder, eleitos democraticamente. Portanto, como quer o povo da ilha que nem é etnicamente chinês na totalidade.

Para os nacionalistas, Taiwan é a República da China, sem o termo Popular no meio, e isso agrada hoje à China Comunista que até poderia estar na disposição de aceitar o Kuomitang no Continente como segundo partido a concorrer a eleições desde que Taiwan fosse integrada na China.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por DD às 17:43


Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

calendário

Dezembro 2017

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31