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Na costa oeste da Coreia da do Norte que dá para a gigantesca China há uma pequena península que se prolonga ao longo da costa chinesa.
Aí, o ditador Kim instalou os silos dos mísseis intercontinentais "Taepong 2" que poderão ter ou vir a ter ogivas termonucleares..
O inacreditável disto é a China permitir este violento atentado à sua segurança e soberania, mesmo vinda de um "aliado".
As nações nunca são "aliadas". Determinados partidos ou detentores do poder político é que são enquanto os seus homens viverem nos palácios presidenciais, Neste caso, o ditador Kim.
A imprudência da China é enorme porque a Coreia do Norte ainda está oficialmente em guerra com a Coreia do Sul e com os EUA, tendo assinado apenas um armistício e não algum tratado de paz em mais de sessenta anos desde que terminou a guerra da Coreia.
Como podem os chineses tolerar tal coisa?
Já do lado leste, os silos dos mísseis norte coreanos estão mais distantes da fronteira com a Rússia que, de resto, é só de uns 30 km.
Em caso de ataque norte-americano aos silos dos mísseis norte-coreanos, o território chinês pode ser atingido e não interessa à China responder e entrar em guerra com o Ocidente por duas razões: primeiro porque não ganharia nada, antes pelo contrário, e segundo porque perdia o imenso mercado de exportações para os EUA, Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia, União Europeia e outros países aliados ao Ocidente.
Numa situação de guerra não há transações comerciais e as muitas comunidades chinesas residentes em dezenas de países ricos seriam expulsas.
Para os belicistas americanos, a Coreia do Norte é o inimigo ideal.
Tem 25 milhões de habitantes (ca. 8% da população americana) e 120 mil km2 (ca. 20% mais que Portugal) e um PIB baixíssimo e muito inferior ao português. Enquanto a Coreia do Sul tem 50 milhões de habitantes e é a nação mais rica da Ásia depois do Japão, sem contar com o minúsculo Brunei.
A Coreia do Norte está a armar-se com mísseis balísticos e terá umas 20 ogivas nucleares ou poderá vir a ter dentro de pouco tempo.
Os americanos têm trabalhado muito nas últimas décadas em mísseis para abater outros mísseis, sejam balísticos ou não, o que tem irritado russos e chineses, duas potências com as quais os EUA não poderão entrar em conflito, dado o tamanho, população e armamento, tendo sido sempre obrigados a conter
os seus impetos e chegar a acordos de redução de mísseis balísticos, ogivas e não entrar naquilo que chegou a chamar-se "guerra das estrelas" que nunca foi para a frente.
Agora, a Coreia do Norte dá essa oportunidade aos EUA e ao Japão, cujo PM Abes quer alterar a Constituição que é demasiado pacifista e não permite ter grandes forças armadas e intervir em qualquer conflito, salvo em legítima defesa. Mesmo assim, o Japão possui forças muito modernas e eficazes, apesar de relativamente pequenas.
Por enquanto, ninguém teme os mísseis balísticos norte coreanos, mas há a certeza que poderão vir a conseguir fabricá-los em alguns anos ter uma ou duas centenas equipados com ogivas termonucleares que poderiam originar uma guerra assimétrica em que a potência mais fraca impõe a sua vontade por ter armas terríveis e ser mais descarada.
O maior perigo, segundo os EUA, é a disseminação de armas nucleares por via da sua venda a vários países. Os norte-coreanos em vez de venderem os carros KIA, Hyunday, etc. podem vender bombas de hidrogénio e mísseis a países como o Irão que podem pagar bem em petróleo. De resto, isso já é feito, mas com mísseis não nucleares, por enquanto. Israel pode ser arrasado com os seus 20 mil km2 (tamanho inferior ao Alentejo).
De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a Coreia do Norte tem o quinto maior exército do mundo, com uma população de militares estimada em 1,21 milhão, com cerca de 20% dos homens situados na faixa de 17 a 54 anos de idade nas forças armadas regulares que, em caso de guerra, farão muita falta à produção de alimentos e bens civis e militares.
A Coreia do Norte tem a maior percentagem de pessoas militares per capita da população inteira, com aproximadamente 1 soldado alistado para 25 cidadãos norte-coreanos.[
A estratégia militar é designada para inserção de agentes e sabotagem atrás de linhas inimigas durante uma guerra, com grande parte das forças da Coreia do Sul estacionadas ao longo da altamente fortificada Zona Desmilitarizada da Coreia.
O Exército Popular da Coreia opera uma grande quantidade de equipamentos, incluindo 4 060 tanques de guerra, 2 500 VBTPs, 17 900 peças de artilharia (incl. morteiros), 11 000 armas aéreas de defesa da Força Terrestre; pelo menos 915 navios da Marinha e 1 748 aviões da Força Aérea, bem como cerca de 10 000 MANPADS e mísseis antitanques, mas quase tudo de baixo nível técnico e até antiquado.
A Coreia do Sul diz, por sua vez, que possui forças especiais altamente treinadas com material supermoderno para atacar a capital do Norte, Pyongpiang, e prender o ditador, o que obrigará o Norte a manter poderosas forças de infantaria e blindadas na sua capital.
O equipamento é uma mistura de veículos da Segunda Guerra Mundial e pequenas armas, altamente proliferadas da tecnologia da Guerra Fria, e algumas (poucas) modernas armas soviéticas. De acordo com os meios de informação oficiais norte-coreana, os gastos militares para 2009 são 15,8% do Produto Interno Bruto.
A Coreia do Norte possui programas de armas nucleares e de mísseis balísticos o que motivou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a aprovarem as resoluções 1695 de julho de 2006, 1718 de outubro de 2006 e 1874 de junho de 2009, para verificações e precauções com a realização de testes nucleares e de mísseis.
O país provavelmente tem material físsil para até 9 armas nucleares e tem a capacidade de implantar ogivas nucleares em mísseis balísticos de médio alcance.
A Coreia do Norte também vende seus mísseis e equipamentos militares para o exterior.
Em abril de 2009 as Nações Unidas chamaram a Corporação de Vendas de Minas da Coreia ( KOMID) como o negociante primário de armas da Coreia do Norte e principal exportador de equipamentos relacionados a mísseis balísticos e armas convencionais. A ONU também chamou a Ryonbong coreana de ajudante das vendas militares norte-coreanas.
Em 6 de outubro de 2009, a Coreia do Norte anunciou que estava pronta para retomar o seu centro nuclear em Yongbyon, embora o alto-escalão do governo anunciassem que o país ainda mantém em aberto a possibilidade de desarmamento nuclear, porém apenas depois dos Estados Unidos concordarem em conduzir conversas diretas com a Coreia.
As "geringonças" do "puto" da Coreia do Norte não acertam uma. Quando o Trampas quiser lança lá umas "mães" e dá cabo de toda aquela lata.
O "puto" fica a chorar com os seus "brinquedos" da lata todos estragados.
Fazer uma bomba atómica ou de hidrogénio de grande tamanho e enterrá-la a mil metros de profundidade para a fazer explodir é fácil.
Efetivamente, em dois dias seguidos, dois mísseis experimentais lançados pela Coreia do Norte falharam o seu alvo. O primeiro explodiu depois de voar 500 km e o segundo explodiu logo à partida.
O mais difícil é fazer uma bomba suficientemente pequena para ser colocada numa ogiva de um míssil e quanto menor for o poder explosivo de uma bomba nuclear mais difícil é fabricá-la.
Assim, sabe-se desde há uns tempos que só um pequena parte (uns 10%) do material cindível das bombas Hiroshima e Nagasaki é que explodiram porque levavam 600 kg de matéria cindível sem que os explosivos convencionais tivesse tido o poder para comprimir as duas meias massas críticas o suficiente para provocar a fissão nuclear ou seja, a desintegração rápida de todos os núcleos pela ação dos neutrões libertados da primeira parte do material constituído por Urânio enriquecido com o isótopo U-235 na primeira e Plutónio 238 na segunda.
Isto porque os detonadores não atuam todos com menos de milisegundos de intervalo. Mas, desde que consigam detonadores tão perfeito para detonarem rigorosamente ao mesmo tempo, uma pequena quantidade de material cíndível liberta toda a energia do núcleo atómico de acordo com a célebre fórmula de Einstein E=mC^2; a a energia é igual à massa do núcleo vezes o quadrado da velocidade da luz e os físicos chamam-lhe força fraca,.
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Nas bombas de hidrogénio há 3 detonações, a do explosivo convencional que provoca a fissão de uma bomba atómica urânico, a qual, por sua vez, comprime um núcleo de dois isótopos de hidrogénio, deutério e trítio, os quais se fundem provocando uma explosão colossal.
Mas, na Bomba B 61 americana, há a explosão de miligramas de isótopos de hidrogénio que explodem a menos de 5% da bomba de Hiroshima até uns gramas mais que chegam a mais de 100 vezes o poder da referida primeira bomba.
As de mais fraca potência são mais perigosas porque podem ser utilizadas numa frente de batalha sem afetar o lado atacante e com poucos danos colaterais ou destruir bases aéreas, silos de mísseis, fábricas de material nuclear, etc. e até podem ser lançadas de um canhão sem recuo instalado num Jeep.
O comandante do curso de comando, cuja instrução provocou duas mortes, foi enviado à pressa para Angola e diz que não tem dinheiro para vir a Lisboa ser ouvido pelo juiz de instrução e o exército recusa-se a pagar a viagem. Os CEEM do Exército e das Forças Armadas devem ser despedidos por incompetência.
A televisão afirma que o homicida por omissão, o médico militar Onofre foi condecorado com a medalha de prata por bons serviços prestados ao longo de 15 anos.
O noticiário não pormenoriza se a medalha foi atribuída agora ou no passado. Se foi agora, foi uma provocação, quase uma rebelião contra os poderes constituídos.
O médico em causa cousou a morte dos dois jovens instruendos porque em vez de os tratar, deixou-os na tenda sanitária e foi jantar, tendo as enfermeiras feito o mesmo.
Uma instrução dura reproduz situações de combate em que o pessoal médico não vai jantar, mas acompanha a força militar enquanto está em ação.
Um médico militar alemão foi morto no Afeganistão porque acompanhou tão de perto uma força que estava em troca de tiros de combate com os talibãs e acabou por ser atingido.
O curso de comandos deveria ter essa componente de acompanhamento e ter feito exercícios de reanimação de soldados atingidos e não estar simplesmente numa tenda. A logística também deveria estar em treino para fornecer água em quantidade suficiente e de acordo com a temperatura ambiente.
Até um civil percebe que uma força militar não se resume aos atiradores que disparam na frente e que cuidados sanitários e logística são extremamente importantes para as tropas em qualquer missão.
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