Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Guerra, Estratégia e Armas



Terça-feira, 12.07.16

Fragata Russa tentou perturbar a manobra do super porta-aviões americano USS Harry S. Truman

 

O porta-aviões Harry S. Trumann tem estado no Mediterrâneo Oriental desde Junho passado para apoiar os ataques aéreos ao Daesh, tendo já tido um quase incidente bélico com uma fragata russa que tentou impedir a manobra do porta-aviões. A fragata americana USS Groves colocou-se entre o porta-aviões e o navio russo para o obrigar a desviar o seu curso da linha de navegação do Harry S. Truman. Os russos acusam a fragata americana de não ter respeitado as regras de navegação, o que sendo verdade resultou da necessidade de proteger um dos maiores navios de guerra americanos na sua capacidade de manobra que implica muito mais espaço marítimo. A presença de um navio de guerra russo à frente do porta-aviões americano foi quase um ato de guerra, pelo que, nessas condições, não há regras pacíficas de navegação. Os EUA não permitem que navios de qualquer nação se aproximem demasiado dos seus gigantescos porta-aviões.

O Harry S. Truman faz parte da classe Nimitz que é constituída por dez super porta-aviões, movidos por energia nuclear, ao serviço da Marinha dos Estados Unidos. Com um deslocamento aproximado de cem mil toneladas,[2] são os maiores navios de guerra da atualidade.[1] O uso da energia nuclear proporciona uma autonomia ilimitada, entre reabastecimentos a cada 20 a 25 anos de vida útil operacional, permite ainda pela libertação de espaço outrora utilizado pelo combustível de origem fóssil usado na propulsão do navio, uma maior e melhor organização e gestão do armazenamento de outros consumíveis, como combustível para aviação e ou munições, espaçando assim a necessidade deste tipo de suprimentos.

Todos os navio da classe foram construídos nos estaleiros Northrop Grumman Newport News, os únicos no mundo ocidental providos de espaço e tecnologia para tal. Os navios possuem uma vida operacional expectável superior a cinquenta anos e necessitam, de aproximadamente cinco a seis anos desde o assentamento da quilha até ao seu comissionamento provisório, para serem completados, incluindo neste período a instalação de equipamentos e os testes de mar, por um custo médio de seis mil milhões (seis bilhões) de dólares (preços de 2006).

A posse de 10 unidades da classe Nimitz proporciona uma certa superioridade naval americana, mas não tanto como se admite, já que há sempre uma unidade em prolongada manutenção nuclear e geral e duas a três em manutenção mais reduzida. Portanto, apenas 6 a 7 unidades é que estão disponíveis a partir do Pacífico e do Atlântico

 

Nome:

Classe Nimitz

Construtor(es):

Northrop Grumman Newport News

Unidade inicial:

USS Nimitz (CVN-68)

Unidade final

USS George H.W. Bush (CVN-77)

Em serviço:

1975 até ao presente

Operadores:

Marinha dos Estados Unidos

Construídos:

10

Ativos:

10

Características gerais

Tipo:

Porta-aviões nuclear

Deslocamento:

100 000 t

Comprimento:

333 m no convés 317 m na linha de flutuação[1]

Boca:

76,8 m ao nível do convés 40,8 m na linha de flutuação

Calado:

11,3 m

Propulsão:

Velocidade:

30+ nós (56+ km/h)

Autonomia:

ilimitado (20-25 anos)

Sensores:

  • AN/SPS-48E radar de pesquisa aérea 3-D
  • AN/SPS-49(V) 5 radar de pesquisa aérea 2-D
  • AN/SPQ-9B radar de aquisição de alvos
  • AN/SPN-46 radar de controlo de tráfego aéreo
  • AN/SPN-43C radar de controlo de tráfego aéreo
  • AN/SPN-41 radar de ajuda ao pouso de aeronaves
  • 4 × Mk 91 sistema de controlo duplo para disparo e guiamento de mísseis
  • 4 × Mk 95 radar de controlo de fogo

Armamento:

Aeronaves:

85 a 90 aeronaves de asa fixa e helicópteros[1]

 

O Harry S Truman, CVW-7, transporta nove esquqdrões aéreos de combate, vigilância e salvamento que são os seguintes:

.The “Pukin’ Dogs” of Strike Fighter Squadron (VFA) 143 flying F/A-18E Super Hornets; .

The “Jolly Rogers” of VFA-103 flying F/A-18F Super Hornets; .

The “Rampagers” of VFA-83 flying F/A-18C Hornets; .

The “Fist of the Fleet” of VFA-25 flying F/A-18E Super Hornets; .

The “Nightdippers” of Helicopter Sea Combat Squadron (HSC) 5 flying MH-60S Sea Hawks; .

The “Rawhides” of Fleet Logistic Support Squadron (VRC) 40, Det. 1 flying C-2A Greyhounds;

The “Wallbangers” of Airborne Early Warning Squadron (VAW) 117, flying E-2C Hawkeyes; .

The “Patriots” of Electronic Attack Squadron (VAQ) 140 flying F/A-18G Growlers; .

The “Proud Warriors” of Helicopter Maritime Strike Squadron (HSM) 72 flying MH-60R Sea Hawks

Autoria e outros dados (tags, etc)

por DD às 22:51

Segunda-feira, 04.07.16

Russos Apoiam o Ditador Dinástico Assad

 

Segundo a agência de informações síria Sana, o ministro da Defesa russo visitou a Síria no passado dia 16 para observar a atividade militar russa contra o Daesh ou Estado Islâmico e ver as obras de alargamento e reforço da base aérea Hmeinim utilizada pelos aviões de bombardeamento russos.

A visita foi organizada por Putin, mas enquanto o presidente russo diz que as suas forças atacam só os terroristas do Daesh surgem queixas respeitantes a ferozes ataques aéreos contra posições do “Novo Exército Sírio” constituído por militares moderados oriundos em grande parte do próprio exército do ditador Assad e apoiados pelos EUA. Muitos diplomatas americanos lamentam que Obama não tenha apoiado mais cedo esse “Novo Exército Sírio” e que há o perigo de um confronto entre forças apoiadas pela Rússia e outras apoiadas pelo Ocidente, já que Putin está inteiramente ao lado do ditador Assad.

Para evitar o afluxo excessivo de refugiados sírios à Europa, torna-se necessário derrotar Assad e apoiar o retorno dos sírios às suas casas com apoio monetário para a reconstrução das cidades há muito destruídas pelo ditador dinástico que iniciou há quatro anos atrás uma guerra contra o seu povo que produziu mais de dois milhões de refugiados e um número enorme de vítimas mortais.

Os americanos estão a utilizar com êxito os seus drones contra forças do Daesh e até do ditador, mas os pequenos drones disparam apenas os mísseis Hellfires com uma carga explosiva de poucos quilos que tem permitido destruir veículos do Daesh nas estradas dos desertos e postos de controle, campos de treino e comandantes militares. Nas cidades, os mísseis não são muito eficazes por haver proteção em tuneis e os americanos não quererem provocar danos colaterais nas populações civis.

O “Novo Exército Sírio” aliou-se às tribus do sul da Síria, estando aí a combater as forças do ditador.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por DD às 00:40


Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

calendário

Julho 2016

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31