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Guerra, Estratégia e Armas



Sexta-feira, 27.11.15

283 camiões tanque do Daesh destruídos

 

 Os bombardeamentos na Síria e Iraque afetam pouco as forças do Daesh por se dispersarem no terreno e não possuirem grandes concentrações de material pesado, mas não deixam de fazer alguma moça e impedir a circulação, tanmto de forças militares em quantidade como de abastecimentos e petróleo.

Assim, os taques aéreos lançados pelos EUA no fim de semana na zona controlada pelo Daesh no leste da Síria destruíram 283 camiões-cisterna, no valor de mais de 20 milhões de euros, usados pelos ‘jihadistas’ para transportar petróleo para se financiarem, informou, esta segunda-feira, o Pentágono.

Os ‘jihadistas’ utilizam estes camiões para transportar o petróleo que se produz na zona para distintos pontos de contrabando, o que constitui uma fonte de financiamento fundamental para o Estado Islâmico (EI) e que se converteu num dos principais objetivos dos militares dos Estados Unidos. Em conferência de imprensa, o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA) Jeff Davis indicou que nos ataques foram usados quatro aviões A-10 e dois AC-130, no sábado, numa zona entre as cidades de Al Hasakah e Dayr Az Zawr, no leste do país. Os ataques na Síria têm-se intensificado desde os atentados de 13 de novembro em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico.

 

 

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por DD às 23:06

Segunda-feira, 23.11.15

Dieter Dellinger: O Diabólico Perigo do Daesh descrito pelos Próprios

 

 

Das minhas leituras da revista de propaganda DABIK do DAESH retirei algumas frases elucidativas do seu espírito diabólico e do perigo que representam:

He also said, “O Muslims, Islam was never for a

day the religion of peace. Islam is the religion of

war. Your Prophet (sallallāhu ‘alayhi wa sallam)

was dispatched with the sword as a mercy to the

creation. He was ordered with war until Allah is

worshipped alone. He (sallallāhu ‘alayhi wa sallam)

said to the mushrikīn of his people.

The West and its allies have, once again, been

caught completely by surprise as they now find

themselves fighting not just one enemy in Iraq

and Shām, but now an international army of

mujāhidīn numbering hundreds of thousands

in different countries, whole continents apart.

It’s taken the coalition the best part of a year to

put together a campaign against the Islamic State

that is only now seeing a Shia mob supported by

coalition aircraft make moves against Tikrit, but

that’s old news before it’s even begun. Why focus

on Tikrit when the Middle East, Africa, and Asia

are now on fire?

And this movement shows no sign of abating

De um dos chefes do Daesh:

Let me throw a hypothetical operation onto the

table. The Islamic State has billions of dollars in

the bank, so they call on their wilāyah in Pakistan

to purchase a nuclear device through weapons

dealers with links to corrupt officials in the

region. The weapon is then transported overland

until it makes it to Libya, where the mujāhidīn

move it south to Nigeria. Drug shipments from

Columbia bound for Europe pass through West

Africa, so moving other types of contraband from

East to West is just as possible. The nuke and

accompanying mujāhidīn arrive on the shorelines

of South America and are transported through the

porous borders of Central America before arriving

in Mexico and up to the border with the United

States. From there it’s just a quick hop through a

smuggling tunnel and hey presto, they’re mingling

with another 12 million “illegal” aliens in America

with a nuclear bomb in the trunk of their car.

 

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por DD às 21:24

Domingo, 22.11.15

Mossul será Conquistada em Breve

 

Soldados Daesh com as suas AK-47 impotentes a ataques aéreos que levaram segundos a destruir o seu material 

 

O Daesh está em risco de perder a sua maior cidade, Mossul no Norte do Iraque, pois as forças iraquianas árabes e curdas preparam-se para o golpe final.

O governo de Bagdad formou um grande número de oficiais de reserva e efetivos a partir de estudantes das Universidades laicas da capital. Foram formado no modelo britânico “Sandhurst”. Também foram treinados grande número de soldados, incluindo-se na brigada de treino espanhola um contingente português.

O apoio aéreo do Ocidente vai ser total e antes do ataque todas as estradas que ligam Mossul serão bombardeadas, podendo depois os drones americanos fazer tiro certeiro contra postos de comando e polícia daesh no interior da cidade e atacar em mais de dez locais, incluindo o desembarque de tropas com veículos rápidos no interior da cidade.

Entretanto, a aviação iraquiana lançou milhares de folhetos sobre a cidade de Mossul, no norte do Iraque, para avisar os residentes de que as tropas de Bagdade vão lançar uma ofensiva contra as posições do Daesh na região.

O chefe do Comité de Segurança de Ninive, cuja capital provincial é a cidade de Mossul, Mohamed al Bayati, disse à agência EFE que os folhetos do exército referem que a "batalha contra os extremistas vai ser decisiva".

De acordo com a mensagem inscrita no panfleto, as forças governamentais apoiadas pelos combatentes dos clãs tribais sunitas e da milícia xiita "Multidão Popular" dirigem-se para a cidade, depois das vitórias alcançadas em Biyi (norte de Bagdade) e Anbar, a Oeste da capital iraquiana.

Deste modo, o exército pediu aos residentes de Mossul para se manterem afastados das posições e das instalações ocupadas pelos membros do Daesh, também autoproclamado Estado Islâmico, na cidade, principal bastião dos extremistas islâmicos no norte do Iraque.

A mesma mensagem pede aos jovens que se juntaram ao Daesh para abandonarem a organização para que "se possam salvar".

Por outro lado, uma fonte das forças de segurança de Bagdade disse à EFE que milhares de folhetos foram também lançados nos arredores de Mossul.

A mesma fonte disse que o Ministério da Defesa pediu à população local para colaborar com os serviços de segurança e acatar as recomendações que são emitidas através da emissora de rádio do Exército.

Bagdade pôs também à disposição dos cidadãos um número de telefone gratuito para que possam ser transmitidas informações sobre o DAESH em Mossul.

Al Bayati sublinhou que "desta vez" o governo iraquiano "vai mesmo" libertar a cidade, referindo-se a anúncios semelhantes anteriormente divulgados pelo governo iraquiano.

Atualmente, as tropas governamentais encontram-se perto de Al Sharqat, entre Mahmur e Al Qayara, a cerca de 100 quilómetros a sul de Mossul.

O Daesh conquistou Mossul em junho de 2014 e, pouco depois proclamou um califado nos territórios controlados na Síria e no Iraque.

Em 21 de Janeiro de 2015, 5 mil soldados Curdos Peshmerga libertaram um grande número de aldeias nos arredores de Mossul e destruíram rotas essenciais de abastecimento entre Mossul e a Síria, matando mais de 200 combatentes “daes”, incluindo o governador daesh da região de Nineve, celebrada pela destruição das ruinas e monumentos dos primórdios da civilização urbana da Humanidade.

Os curdos dispararam 20 mísseis “Grad”, mas não tinham como missão libertar a cidade que consideram iraquiana e não deveriam ter forças suficientes para um prolongado combate de ruas que poderia durar mais de 10 meses.

Desde então, a região de Mossul tem sido alvo de muitos ataques aéreos iraquianos e ocidentais, destruindo postos de defesa no exterior da cidade de tal modo que os daesh mataram centenas dos seus próprios feridos por não terem meios para os tratar. Os médicos e enfermeiros, tal como grande número de especialistas e profissionais diversos, saíram já da cidade. O pessoal europeu, mas geralmente de origem muçulmana, que vai para o Daesh não tem profissão e nada sabem fazer, a não ser combater depois de devidamente treinados, dado não haver mais serviço militar nos países europeus.

Os jihadistas do Daesh tentaram um ataque à cidade curda de Kirkuk a 27 de Janeiro de 2015 para reduzirem a pressão curda sobre a região de Mossul, mas foram derrotados e tiveram de retirar da região mais rica em petróleo do Curdistão Iraquiano.

Em Fevereiro, a Força Aérea Jordana atacou objetivos do Daesh na área de Mossul, tendo liquidado o comandante conhecido como o “Príncipe de Ninive”.

Desde o passado dia 11 de Junho de 2015, o general iraquiano Najim al-Jubouri está a planear o assalto a Mossul, colocando a 15ª e a 16ª divisão a norte de Mossul na localidade conquistada de Baiji. A “Brigada Dourada” do exército iraquiano, altamente treinada e armada, já foi despachada para o sukl de Mossul e foi com outras tropas iraquianas e polícia equipadas com armamento mais moderno e poderoso, enquanto a região continua a ser flagelada pelos aviões F-18 canadianos (agora retirados) e dos EUA mais os Tornado da RAF.

O Daesh perdeu muito material pesado na região de Mossul, tanto artilharia, mísseis como blindados, não tendo já quase nada. A arma mais poderosa são os pequenos camiões carregados de explosivos que são lançados a alta velocidade para o condutor se fazer explodir junto às tropas inimigas, mas as forças iraquianas estão equipadas com a espingarda “Barret M108” de alta precisão que faz explodir qualquer veículo com explosivos, incluindo blindados e atinge alvos a mais de 2000 metros de distância com visores óticos diurnos e noturnos e até miras laser.

Enfim, no Norte do Iraque, os dias do Daesh estão contados e, talvez por isso, estão a atacar a Europa, mas acabam só por acicatar ainda mais os ânimos e até a ida de forças europeias apoiarem o assalto a Mossul.

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por DD às 22:56

Sexta-feira, 20.11.15

Daesh e Dabik

 

 

 

Foto da capa da revista de propaganda do Daesh "Dabiq". O nome vem de uma pequena cidade nas mãos dos assassinos junto à fronteira com a Turquia. Eles dizem que é o local em que, segundo as escrituras, vão travar a batalha do apocalipse. Na verdade, a revista é impressa na Turquia e foi designada sempre por Dabiq porque aí é que é contrabandeada para os territórios do Daesh, provavelmente financiada pelos turcos que querem aproveitar os assassinos do Daesh para fazerem aos curdos aquilo que os turcos fizeram aos arménios há um Século atrás.

A foto na capa parece mostrar o Vaticano com a bandeira dos “assassinos do Daes” no topo da coluna monumental, reveladora da ideia que têm sobre a conquista do Mundo cristão e não só.

Não há outra solução que não seja juntar 20 mil tropas paraquedistas e aerotransportadas para tomar as cidades do Daesh, fazendo-os ir ter com Alá que os vai receber com amor e carinho.

 

DAESH ou AISAM Os assassinos jihadistas não gostam da designação "Daesh" e ameaçam cortar a língua quem pronunciar este nome para os designar. Contudo, eles inventaram o nome como um acrónimo em árabe de Estado Islâmico da Síra e Iraque. Só que basta mudar uma letra para ser "daes", داعس' , que significa alguém que esmaga e pisa, tendo sido considerado por muitos árabes como isso mesmo ou uma forma de conjugar o verbo esmagar e pisar. Claro que no Ocidente ninguém conhece o nome, mas hoje utilizamos o "Daesh" porque isso irrita os assassinos islâmicos ao serviço de Alá e do seu profeta Maomé e que poderiam ter o acrónimo AISAM

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por DD às 15:20

Quarta-feira, 18.11.15

As Falhas da Europa

 

Segundo os sistemas de observação norte-americanos, os ataques dos caças-bombardeiros franceses Rafalle e Mirage não afetaram as centrais de comando do Daesh nem o campo de treino em termos de baixas, pois os comandos saíram há muito de Raka e vivem acantonados em esconderijos nos desertos e savanas montanhosas. Ao que parece, os franceses conseguiram destruir 114 camiões tanques que eram utilizados para exportar petróleo barato para a Turquia, país aliado da Nato, que assim financia o falso Califado e, provavelmente, fornece armas e munições.

O terreno é muito desértico e qualquer tropa pode dispersar-se muito e abrigar-se em pequenas valas cavadas sem sofrerem muitas baixas. Claro que a continuidade dos ataques permite destruir material de transporte e até vias rodoviárias, o que atrasa a deslocação de meios, sejam para angariar dinheiro ou para reabastecimento em armas, munições e alimentos.

Por muito fanatizados que estejam os homens do Daesh, a contínua presença de aviões de bombardeamento e drones de vigilância e ataques cirúrgicos enervam e destroem a moral e resistência das tropas.

De qualquer modo, é preciso ir ao local e não se pode deixar a tarefa entregue à França que já luta no Mali, Niger e outros países africanos contra as seitas similares do grupo Bokum Haram e outros.

Os alemães afastaram-se de qualquer solidariedade com a Europa e limitam-se a exigir menos despesas estatais e, como tal, o enfraquecimento da Europa.

Mesmo no plano interno europeu, vemos que o centro da atividade terrorista está na Bélgica, apertada pelos “Schaeuble” para gastar menos, não tendo por isso uma polícia eficiente que ainda por cima é municipalizada e dividida em duas línguas, o francês e o flamenga, com poucos contatos entre si. Só na grande Bruxelas com 1,2 milhões de habitantes há seis polícias municipais diferentes, todas mal equipadas com viaturas velhas e falta de coletes balísticos e até armas capazes. A carência de serviços de informação é gritante na Bélgica e, em particular, na capital da Europa.

A Europa sem emissão de moeda com Estados condenados a não serem quase nada fica entregue a quem quiser entrar e matar à vontade.

Todos necessitamos de uma nova Europa que não a da Merkel, mais dinâmica e mais capaz de se proteger.

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por DD às 00:05

Terça-feira, 17.11.15

Dieter Dellinger: Os Modernos “Asasiyun” são os Jihadistas

O “Daesh” é uma encarnação da seita muçulmana que deu origem ao vocábulo assassino nas línguas latinas por via da forma como cultivavam como ninguém essa “arte” e a cultivam hoje em larga escala. O nome vem de “Asasiyun”

 

A origem etimológica do vocábulo “Asasiyun” vem da designação de fiéis a “Asas” com o significado de “Fundação da Fé” derivado de “Assass” que queria dizer “os fundamentos da fé islâmica” e resultou de uma seita fundada por Hassn Ibn Sabah, “O Velho da Montanha” denominada de islaemismo.

Para as três religiões do livro, as do seu deus único, a morte faz parte do prólogo das suas doutrinas da fé.

Em Abraão com judaísmo, a morte e matar são símbolos da fidelidade sem mácula a Jeová, ou seja, ao criador supremo.

Para os seguidores de Alá, manifestado por Maomé, a religião muçulmana é a da Paz e Amor, mas só depois de limpas as sociedades dos seus elementos impuros, descrentes de uma ou outra forma de adorar a Alá, pelo que matar, cortar cabeças é sinal indubitável de serem “Asas”, fiéis à fé.

A doutrina cristã seguiu a via da vítima e do sofredor, simbolizada na crucificação. Não é matar, mas deixar-se matar e sofrer os males do Mundo o símbolo da sua fé. Claro que ao longo da história nunca foi assim, a começar pelo longo período da inquisição que matou e queimou em vida muitos dos chamados “impuros”.

Há muita semelhança entre o “Estado Islâmico” do Califa Ibrahim e os discípulos de Hassan-i Sabbah denominados “Asasiyun”, cuja prática de assassinar pessoas criou o étimo assassino nas línguas latinas.

Curiosamente, eram habitantes da região onde hoje atua o “Daesh” no Próximo Oriente, ou seja, nas cidades da Síria, Irão, Mesopotâmia e Egito e tinham a sua sede na fortaleza de Alamut perto da atual Teerão. Aí utilizavam um uniforme branco com um cordão vermelho em torno da cintura, mas nas cidades em que não dominavam disfarçavam-se de mendigos, levando uma vida sem suspeitas até receberem ordens para atacar. Então aproximavam-se da sua vítima em número de três. Dois atacavam com punhais ou espadas que traziam escondidos nas mangas e se não conseguiam assassinar rapidamente a vítima, o terceiro elemento completava a tarefa com mais umas punhaladas. Atuavam nos mercados, nas ruas estreitas, nos palácios e nas mesquitas, lugar preferido para matarem por as pessoas estarem mais relaxadas a rezarem sem se preocuparem com a sua defesa pessoal.

Até o Sultão Saladino tentaram matar.

A sua fortaleza de Alamut manteve-se na sua Ordem desde 1097 até 1200 quando foi conquistada pelos mongóis, enquanto o seu nome era corrompido para “Hassin” e chegaram a conquistar vários castelos na Síria e no Iraque.

Os Assassinos resultaram de uma disputa sucessória no Califado Fatímida, uma dinastia xiita que governou o Norte de África, incluindo o Egito.

O fundador da seita dos Assassinos, Hassan ibn Sabbah” recusou-se a reconhecer o novo califa al-Musta’li, apoiando o irmão mais velho, Nizar.

Depois de expulsos da região com a destruição da fortaleza de Alamut, os “Hassin” ofereceram os seus serviços aos turcos, infiltrando-se na Constantinopla bizantina, onde colhiam informações e assassinavam muitos comandantes cristãos, dando uma importante ajuda ao desaparecimento do Império Bizantino.

Os iranianos sentem-se ameaçados pelos novos “Hassin” que surgiram precisamente para combater o xiismo e impor o Califa Sunita Nizan no Império Fatamida.

Se atentarmos a estes fatos históricos tão longínquos, parece que o terrorismo islâmico tem um precedente histórico notável. Na verdade, o islamismo devoto e religioso não existe mais, pelo menos, publicamente. O que se vê atualmente no Iraque, no Irão, na Palestina e em muitas comunidades islâmicas, é o regresso da Seita dos Assassinos.

Os lideres do “daesh” atual são como os do Sinan antigo: sacrificam os seus seguidores pelos seus interesses políticos; assassinam populações inteiras por uma falsa causa religiosa; e não poupam nem seus os seus compatriotas, se é que os tinham, quando o sentido é apenas a imposição totalitária e pessoal de poder.

Nessa época das cruzadas, os Asasiyn colaboraram também com os Cavaleiros de Cristo e um dia quando um dos chefes templários visitou o castelo de Ibn Sabbah; este, para provar o seu poder, ordenou a um dos seus súbditos para se atirar do cimo de uma torre, sacrificando a vida por puro exibicionismo.

 

 

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por DD às 17:21

Domingo, 15.11.15

Dieter Dellinger: Os Franceses respondem ao ataque jihadista em Paris

Avião multifunões Rafala

 

Ministério da Defesa francês confirmou que concretizou um bombardeamento em massa ao quartel-general do Estado Islâmico, esta noite, em Raqqa, na Síria com 6 caças Rafale com equipamento de ataque ao solo com bombas GBU-12 que voaram a partir dos Emiratos Árabes Unidos e 6 Mirage 2000 saídos da Jordânia, acompanhados por um avião de observação Atlantique-2.

Uma fragata francesa está ao largo da Síria e pode lançar mísseis de cruzeiro, esperando-se que o porta-aviões “Charles De Gaulle” chegue em breve ao Golfo Pérsico para lançar ao ataque os seus Rafale.

Aviões franceses largaram hoje 20 bombas GBU-12 guiadas por GPS no reduto do autoproclamado Estado Islâmico em Raqqa, no leste da Síria. Na mesma nota, citada pela France-Presse, o ministro da Defesa afirma que foram destruídos um centro de controlo e de comando, um centro de recrutamento jihadista, um campo de treino e um depósito de munições do Estado Islâmico. 

"O primeiro objetivo destruído era utilizado pelo DAESH (sigla árabe do auto proclamado Estado Islâmico) como posto de comando, centro de recrutamento jiadista e depósito de armas e munições. O segundo objetivo era um campo de treino terrorista", refere o ministro num comunicado citado pela Agência France Presse.

Doze aparelhos, entre estes dez caças, partiram ao mesmo tempo dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e largaram 20 bombas.

"Planeado em locais previamente identificados em missões de reconhecimento realizadas por França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças norte-americanas", lê-se no comunicado.

"É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, o DAESH, um exército jiadista", afirmou o presidente francês, François Hollande, depois dos atentados, advertindo que o seu país seria "implacável" em todas as frentes, "tanto no interior como no exterior".

Sem que tenha sido confirmado oficialmente, crê-se que esta será a resposta francesa aos sangrentos ataques a Paris, na passada sexta-feira.

Dassault Rafale é um caça de dupla propulsão com asa em delta, considerado de 4,5ª geração, projetado na década de 80 para substituir todos os Mirage 2000 da força aérea francesa, e esta sendo produzido tambem para a marinha francesa, para operar em porta-aviões.

O Rafale é um caça polivalente, sendo um caça-bombardeiro de amplo raio de ação, com 14 hardpoints ele pode carregar um considerável arsenal ar-ar ou ar-terra, ou também tanques extras o que aumenta ainda mais seu raio de ação. Entre os componentes aviônicos do caça destaca-se o radar multifuncional Thomson-CSF Detexis RBE-2 que opera junto ao sistema eletro-óptico avançado OSF (Optronique Secteur Frontal), que inclui câmaras infravermelhas FLIR, telemetria laser, (completar demais componentes e sistemas). Entretanto, diferente de seus concorrentes de 4,5ª geração produzidos em outros países, ele ainda não dispõe de radar com varredura ativa AESA, o qual ainda está sendo desenvolvido. Em 2011 já em funcionamento na atual versão F3 da marinha francesa que será expandido para a força aérea.

Características Bélicas

  • Velocidade máxima:
    • Alta altitude: Mach 2, 2.390 Km/h, 1.290 nós
    • Baixa altitude: 1.390 km/h, 750 nós
  • Alcance (km): 2,800 km (Rafale C, sem carga externa)
  • Raio de combate: 1.850 Km / 3.125 Km
  • Teto de serviço: 16.800 m (55.000)
  • Taxa de subida: 304,8 m/s
  • Carregamento da asa:
  • Metralhadora: 1 × 30 mm (1,18 in) canhão GIAT 30/719B
  • Mísseis:

Ar-ar:

      • MICA IR / EM ou
      • Magic II e no futuro
      • MBDA Meteor
      •  

          Ar-solo:

      • MBDA Apache ou
      • SCALP EG ou
      • Ou AASM
      • GBU-12 Paveway II ou
      • AM 39 Exocet ou
      • ASMP-A míssil nuclear

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por DD às 22:49


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